sexta-feira, 20 de julho de 2012

2012-20070226 - MAIS UMA DA GLOBO CONTRA O POVO


A REDE GLOGO, ATRAVES DO SEU DEPARTAMENTO DE JORNALISMO E ESPORTE, ACHA QUE O POVO É IDIOTA. POREM, IDIOTA SÃO OS EDITORES, POR ACAHAREM QUE TODOS DO POVO, SÃO ASSIM.

ABAIXO UMA DESERTAÇÃO DE COMPARAÇÃO FEITA POR UM RENOMADO SOBRE O ASSUNTO, EXTRAIDO DO BLOG “PALAVRASTODASPALAVRAS” - http://palavrastodaspalavras.wordpress.com/2012/07/20/como-se-manipula-a-informacao-por-mario-augusto-jakobskind-sao-paulo-sp/

COMO SE MANIPULA A INFORMAÇÃOpor mário augusto jakobskind / são paulo.sp - Por Equipe Palavreiros da Hora em julho 20, 2012 14:12 pm

MARIO AUGUSTO JAKOBSKIND
Não é de hoje que vários pensadores sérios estudam o mecanismo da manipulação da informação na mídia de mercado. Um deles, o linguista Noam Chomsky, relacionou dez estratégias sobre o tema.

Na verdade, Chomsky elaborou um verdadeiro tratado que deve ser analisado por todos (jornalistas ou não) os interessados no tema tão em voga nos dias de hoje em função da importância adquirida pelos meios de comunicação na batalha diária de “fazer cabeças”.

Vale a pena transcrever o quinto tópico elaborado e que remete tranquilamente a um telejornal brasileiro de grande audiência e em especial ao apresentador.

O tópico assinala que o apresentador deve “dirigir-se ao público como criaturas de pouca idade ou deficientes mentais. A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discursos, argumentos, personagens e entonação particularmente infantil, muitas vezes próxima da debilidade, como se o espectador fosse uma pessoa de pouca idade ou um deficiente mental. Quanto mais se tenta enganar o espectador, mais se tende a adotar um tom infantil”.6

E prossegue Chomsky indagando o motivo da estratégia. Ele mesmo responde: “se alguém se dirige a uma pessoa como se ela tivesse 12 anos ou menos, então, por razão da sugestão, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos”.

Alguém pode estar imaginando que Chomsky se inspirou em William Bonner, o apresentador do Jornal Nacional que utiliza exatamente a mesma estratégia assinalada pelo linguista.

Mas não necessariamente, até porque em outros países existem figuras como Bonner, que são colocados na função para fazerem exatamente o que fazem, ajudando a aprofundar o esquema do pensamento único e da infantilização do telespectador.

De qualquer forma, o que diz Chomsky remete a artigo escrito há tempos pelo professor Laurindo Leal Filho depois de ter participado de uma visita, juntamente com outros professores universitários, a uma reunião de pauta do Jornal Nacional comandada por Bonner.

WILIAN BONNER - EDITOR E APRESENTADOR DO JORNAL NACIONAL
Laurindo informava então que na ocasião Bonner dissera que em pesquisa realizada pela TV Globo foi identificado o perfil do telespectador médio do Jornal Nacional. Constatou-se, segundo Bonner, que “ele tem muita dificuldade para entender notícias complexas e pouca familiaridade com siglas como o BNDES, por exemplo. Na redação o personagem foi apelidado de Homer Simpson, um simpático mas obtuso personagem dos Simpsons, uma das séries estadunidenses de maior sucesso na televisão do mundo”

E prossegue o artigo observando que Homer Simpson “é pai de família, adora ficar no sofá, comendo rosquinhas e bebendo cerveja, é preguiçoso e tem o raciocínio lento”

HOMMER SIMPSONS
Para perplexidade dos professores que visitavam a redação de jornalismo da TV Globo, Bonner passou então a se referir da seguinte forma ao vetar esta ou aquela reportagem: “essa o Hommer não vai entender” e assim sucessivamente.

A tal reunião de pauta do Jornal Nacional aconteceu no final do ano de 2005. O comentário de Noam Chomsky é talvez mais recente. É possível que o linguista estadunidense não conheça o informe elaborado por Laurindo Leal Filho, até porque depois de sete anos caiu no esquecimento. Mas como se trata de um artigo histórico, que marcou época, é pertinente relembrá-lo.

De lá para cá o Jornal Nacional praticamente não mudou de estratégia e nem de editor-chefe. Continua manipulando a informação, como aconteceu recentemente em matéria sobre o desmatamento na Amazônia, elaborada exatamente para indispor a opinião pública contra os assentados.

EM PÉ, CARLOS HENRIQUE SCHRODER
Dizia a matéria que os assentamentos são responsáveis pelo desmatamento na região Amazônica, mas simplesmente omitiu o fato segundo o qual o desmatamento não é produzido pelos assentados e sim por grupos de madeireiros com atuação ilegal.

Bonner certamente orientou a matéria com o visível objetivo de levar o telespectador a se colocar contra a reforma agrária, já que, na concepção manipulada da TV Globo, os assentados violentam o meio ambiente.

Em suma: assim caminha o jornalismo da TV Globo. Quando questionado,  a resposta dos editores é acusar os críticos de defenderem a censura. Um argumento que não se sustenta.

A propósito, o jornal O Globo está de marcação cerrada contra o governo de Rafael Correa, do Equador, acusando-o de restringir a liberdade de imprensa. A matéria mais recente, em tom crítico, citava como exemplo a não renovação da concessão de algumas emissoras de rádio que não teriam cumprido determinações do contrato.

As Organizações Globo e demais mídias filiadas à Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) raciocinam como se os canais de rádio e de televisão fossem propriedade particular e não concessões públicas com normas e procedimentos a serem respeitados.

Em outros termos: para o patronato associado à SIP quem manda são os proprietários, que podem fazer o que quiserem e bem entenderem sem obrigações contratuais.

No momento em que o Estado fiscaliza e cobra procedimentos, os proprietários de veículos eletrônicos de comunicação saem em campo para denunciar o que consideram restrição à liberdade de imprensa.

Os governos do Equador, Venezuela, Bolívia e Argentina estão no índex do baronato midiático exatamente porque cobram obrigações contratuais. Quando emissoras irregulares não têm as concessões renovadas, a chiadeira do patronato é ampla, geral e irrestrita.

Da mesma forma que O Globo no Rio de Janeiro, Clarin na Argentina, El Mercurio no Chile e outros editam matérias com o mesmo teor, como se fossem extraídas de uma mesma matriz midiática.

MÁRIO AUGUSTO JACOBSKIND
É correspondente no Brasil do semanário uruguaio Brecha. Foi colaborador do Pasquim, repórter da Folha de São Paulo e editor internacional da Tribuna da Imprensa. Integra o Conselho Editorial do seminário Brasil de Fato. É autor, entre outros livros, de América que não está na mídia, Dossiê Tim Lopes – Fantástico/IBOPE

COM A PALAVRA, TODAS AS PALAVRAS, O SENHOR WILIAN BONNER E O SENHOR CARLOS HENRIQUE SEILÁOQUENAIDER, AMBOS RESPONSAVEIS PELA IDIOTICE DE ME ACHAR UM HOMMER SIMPISONS. QUISERA EU PODER SER UM HOMMER SEM TER QUE ME PREOCUPAR COM NOTICIAS MANIPULADAS A RESPEITO DO LOCAL, NAÇÃO OU DO MUNDO EM QUE HABITO.

É CERTO E SABIDO QUE UMA EMISSORA, COMO A GLOBO, MANIPULA O NOTICIÁRIO CONFORME SEUS INTERESSES E DE ACORDO COM OS PAGAMENTOS FEITOS. SOU PROVA DISSO, POIS, POR MAIS QUE EU TENHA TENTADO, NÃO OBTIVE RETORNO QUANDO A CHAMEI PARA FAZER UMA REPORTAGEM CONTRA ALGUEM QUE A EMISSORA APOIAVA.

ALEM DISSO, TAMBEM É DE CONHECIMENTO QUE SÓ VAI PARA O AR AS PARTES DA MATÉRIA QUE INTERESSA E NÃO O CONTEÚDO COMPLETO DO ASSUNTO E MUITO MENOS O ESTIVER CONTRA OS INTERESSES DA EMISSORA.

VOLTANDO A DAR A PALAVRA, TODAS AS PALAVRAS, QUE FOREM NECESSÁRIAS A DEFESA, AOS RESPONSAVEIS WILIAN E CARLOS HENRIQUE.

POR
DOM PAULO DE BEL
EDITOR DO
SINDICATO DO POVO
UM GRITO PELA LIBERDADE
DE EXPRESSÃO E DE IMPRENSA,
DES DEQUE, SEJA
VERDADEIRA E JUSTA.
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Um comentário:

  1. É mister que os PODEROSOS donos de conglomerados como a Rede Globo se acham no direito de impor o que querem goela abaixo do povo.
    Mais sabido, ainda, e, sabido no sentido do conhecimento e do espertalhão, que quem se junta a eles, sai ganhando durante esse período. Mas, se o grupo perder, perdem todos. É um jogo. e num jogo, se ganha e se perde.
    Sr Willian Bonner é um espertalhão e está fazendo seu jogo de vida profissional. Enquanto der, vai se dando bem.
    Resta a nós, povo, nos rebelarmos, espernearmos, nos indignarmos e partirmos para a briga.
    Aguardo por vocês lá na concentração dos movimentos de luta pela soberania democrática.
    João Lopes de Aquino.
    Rio de Janeiro - RJ.

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